sábado, 30 de janeiro de 2016

Pensamento 76: A RESILIÊNCIA



“Resiliência se trata da capacidade de se recuperar de situações de crise e aprender com ela. É ter a mente flexível e o pensamento otimista, com metas clara e a certeza de que tudo passa.”

Errado
Resiliência é um processo, não é, nas palavras de Boris Cyrulnik, um catálogo dessas qualidades: "ter a mente flexível, otimista, com metas claras". Este é o modelo americano sobre a resiliência  - “ser belo, rico e jovem” - embora alguns investigadores americanos se distanciem deste modelo.
As palavras de Boris Cyrulnik: “Pode-se ser vulnerável depois de um trauma, mas se se procura dentro de si as capacidades de resiliência, se se procura no meio o suporte afetivo, social, e o sentido do que nos aconteceu, apesar de se ser vulnerável, é um bom processo de resiliência.” *
Passada a tormenta, a mente apresenta-se mais flexível e com metas mais definidas, mas as capacidades de resiliência são uma construção de uma vida e nunca podem ser consideradas como garantidas, em futuras situações de crise. Ou dizendo de outro modo, tal como Rutter (1987) concebeu, se as circunstâncias mudam, a resiliência se altera. não é uma atributo fixo do individuo.

*em entrevista a Patricia Faur em 2014, Toulon, França, pelas  IV Jornadas de SAPINE.

TENHA UM ÓTIMO DOMINGO


Eduardo Sá: As escolas estão a tornar-se "desonestas" e "batoteiras"


Eduardo Sá no minuto 1,55

Artigo de Clara Viana que saiu no Publico a 30.1.2006, com o título "As escolas estão a tornar-se "desonestas" e "batoteiras", acusa psicólogo:

"Eduardo Sá defendeu a existência de exames nacionais e considerou que "mau é mudar as regras a meio do jogo", como fez o actual ministro da Educação, ao anunciar, este mês, que aquelas provas já não se realizavam este ano lectivo.

Foi um retrato impiedoso para as escolas e para o sistema educativo o que o psicólogo Eduardo Sá traçou esta sexta-feira numa conferência promovida pelo Instituto de Avaliação Educativa (Iave), o organismo responsável pela elaboração e aplicação dos exames nacionais, que teve como tema Avaliar para aprender. “Uma escola que acha que tem de avaliar, embrulhando os testes e os exames num clima de alarme, é uma escola que diz às crianças que o importante é ter bons resultados e não aprender (…) E uma escola assim é desonesta”, comentou este especialista em psicologia da criança e do adolescente, lembrando que muitos alunos são afastados das escolas onde estão precisamente devido à sede destas em garantirem bons resultados nos exames nacionais.
Para o psicólogo e psicanalista, temos nas escolas de hoje “turmas de primeira e de segunda, disciplinas de primeira e de segunda, alunos de primeira e alunos de segunda”. “São formas estranhas com que temos convivido e que já mereceram aval ministerial. Mas uma escola assim transforma-se numa escola amiga do apartheid e uma escola assim avalia, mas não educa”, criticou.
Eduardo Sá, autor de livros como Queremos Melhores Pais! e Hoje Não Vou à Escola!, não se ficou por aqui. Disse que as escolas e as famílias são também “batoteiras” nas avaliações que fazem das crianças porque não lhes dão “o direito de errar”. “É estranho que não se acarinhe o erro, porque uma criança que não pode livremente errar ganha uma imunodeficiência adquirida ao erro e à dor”. O que tem como consequência, advertiu, “tornarem-se competitivos e presunçosos, quando diante do conhecimento deviam ser rebeldes”. “Crianças assim pensam pior”, acrescentou.
A favor dos exames
Quer isto dizer que Eduardo Sá é contra a avaliação e os exames? A resposta é negativa e tem como alvo o actual ministro da Educação, que no início do mês anunciou que, já este ano lectivo, não se realizarão exames no 4.º e 6.º ano por considerar que estes têm efeitos “nocivos” para as crianças. “Se as crianças não aprendem a conviver com o medo de serem avaliadas ficam mais frágeis, com menos garra e menos brio”, comentou o psicólogo, acrescentando que “não é mau que destilem medo face aos exames, porque o medo traz também audácia”.
 “Mau é mudar as regras a meio do jogo. Mau é discutirmos as avaliações antes das aprendizagens”, acusou, antes de afirmar o contrário do que foi dito pelo ministro Tiago Brandão Rodrigues. “Quanto mais tarde as crianças tiverem provas nacionais, mais tarde reúnem os recursos para as vencer”, disse Eduardo Sá. Antes já tinha frisado que “os exames não magoam as crianças, o que as magoa é a forma como os pais e as escolas acabam por usar” esta avaliação.  
Todo um conjunto de razões que levaram este especialista a considerar que o tema da conferência do Iave deveria ser invertido: em vez de Avaliar para aprender “devíamos assumir que tem de se Aprender para avaliar”. “Será que a escola que avalia reconhece os seus erros?”, questionou a propósito, com a resposta já pronta: “Raramente”. Eduardo Sá considerou ainda que a educação “tem sido objecto de uma tremenda demagogia política” e estranhou que nenhum dos candidatos presidenciais se tivesse proposto promover “um pacto para a educação para 20 anos”.

O tempo dos professores
Antes, Gordon Stobart, professor do Institute of Education, University College London, alertara que as formas de aprender necessárias no século XXI “não são compatíveis com o modelo de exames que se impôs no Reino Unido e nos EUA”. “Temos fechado centenas de escolas por ano por não terem conseguido bons resultados nos exames nacionais. Não nos importamos sobre qual o tipo de cidadãos vamos ter, mas apenas com os resultados dos exames”, acusou.
Mas Gordon Stobart também não poupou a “pedagogia” que se tornou predominante nas escolas. Com base num inquérito realizado no Reino Unido, resumiu assim o que acontece nas salas de aula: “os professores falam 70% a 80% do tempo; fazem 200 a 300 perguntas por dia; 60% do seu tempo é passado a rever a matéria e 20% em procedimentos ­­– onde puseste o lápis? O que fizeste ao caderno? –; e só menos de 5% é dedicado à discussão em grupo de ideias com significado, o que é assustador porque esta é uma forma poderosa de aprender”. Não por acaso, o professor inglês acrescentou ainda mais este retrato  – “70% das respostas dos alunos duram menos de cinco segundos e resumem-se a isto: Não sei”.
Aos professores presentes na conferência, Gordon Stobart perguntou se sabiam qual a razão da popularidade dos programas de culinária. “É que precisamos de ver antes de fazer. É o que se passa também nas salas de aula”, disse. "


MATERIAIS do Colóquio Internacional CRIANÇAS, CIDADE E CIDADANIA




Realizou-se  em GUIMARÃES

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

PORTAL INCLUO



Somos uma empresa que trabalha com o empoderamento e minimização da invisibilidade social das pessoas com deficiência (num primeiro momento as pessoas com Síndrome de Down). Acreditamos que a troca de informação e conectividade entre as pessoas é um caminho para a efetiva inclusão.

Design Thinking



http://www.dtparaeducadores.org.br/site/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Prevenção da violência nas relações de namoro : intervenção com jovens em contexto escolar


Prevenção da violência nas relações de namoro : intervenção com jovens em contexto escolar
Autores: Matos, Marlene; Machado, Carla; Caridade, Sónia Maria Martins; Silva, M. João
Revista Psicologia: teoria e Prática, 2006, 8 (1), 55 - 75

A investigação da violência no namoro tem demonstrado a importância da prevenção junto das populações juvenis. Descreve-se uma experiência de prevenção nesse domínio. Os objetivos foram promover a aquisição de conhecimentos acerca do fenômeno; capacitar para o reconhecimento de situações íntimas abusivas; identificar e produzir mudanças nas crenças sócio-culturais que sustentam esse tipo de violência; desenvolver competências para gerir uma situação de violência pelo parceiro; informar acerca dos recursos na comunidade. Os dois ensaios desenvolvidos foram avaliados em diferentes momentos (pré e pós-teste) e um dos ensaios incluiu ainda uma avaliação follow-up. Uma avaliação qualitativa do programa foi também considerada. Na avaliação da eficácia destas intervenções concluímos que as ações desenvolvidas têm efeitos positivos para ambos os sexos, traduzindo-se numa menor tolerância dos participantes face à violência. A concluir, refletimos sobre as limitações deste tipo de ações e apresentamos formas de aperfeiçoar a prevenção junto dos jovens.

Imagem: retirada da internet

Embaixadores do ensino profissional




 Os vídeos foram produzidos pela professora Fátima Nunes em colaboração com o  SPO da Escola Secundária de Carvalhos

“Somos Ensino Profissional” é um movimento da responsabilidade da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional que procura mobilizar, através das redes sociais, a população em geral e os jovens e os empresários em particular, na tarefa de promoção e valorização do ensino profissional em Portugal.

Este movimento tem como ponto de partida os rostos e testemunhos dos Embaixadores do Ensino Profissional mas vai mais além e procura, de uma forma simples, que todos os que acreditam nas potencialidades do ensino profissional se associem, assumindo também a missão de embaixadores deste ensino.

Recorda-se que o ensino profissional é hoje uma realidade da maioria das escolas que oferecem cursos de nível secundário, correspondendo a mais de 100 cursos profissionalizantes, ao dispor dos jovens que concluem o 9.º ano de escolaridade. 

A formação é desenvolvida em estreita articulação com o tecido empresarial, envolvendo formação prática em contexto de trabalho e a defesa de um projeto profissional.

Devido à sua proximidade ao tecido empresarial, estes cursos têm sido apontados como potenciadores da empregabilidade dos jovens, permitindo, ainda, o acesso ao ensino superior.
Participe neste movimento através do Instagram e Facebook: #somosensinoprofissional

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A ciência é para todos?



No dia 19 de Novembro de 2015, o Theatro Circo, em Braga, recebeu o quinto encontro nacional da Fundação. Sob as luzes, desta vez, esteve a sociedade do conhecimento, em especial do conhecimento científico. “A Ciência em 3 actos: Sociedade, Prosperidade e Política” é o título do evento, que levou a Braga nomes como Jorge Calado e Geoff Mulgan.

O evento está dividido em três painéis. O primeiro, “A ciência é para todos?”, discute o significado de “literacia científica” e maneiras de a promover, seja através da educação formal, seja de outros meios. O segundo, “Mais ciência, mais prosperidade?”, levanta questões ligadas à relação entre investigação científica e prosperidade social e económica. Finalmente, «A ciência é uma boa política?» analisa a relação entre investigação e políticas públicas, seja do ponto de vista do benefício em apoiar as políticas em investigação empírica seja do ponto de vista dos riscos de “tecnocratização da política” ou de “politização da ciência” associados.
Tudo aconteceu em plena Semana Nacional da Ciência e Tecnologia de 2015, e na cidade onde está localizada uma das universidades mais dinâmicas do país, a Universidade do Minho.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Jovens prodígios (Sobredotação)


Paul Gauguin, The Sleeping Child, 1884, 

Sociedade Civil


Página web oficial do Projeto Fénix


Página oficial do Projeto Fénix - http://fms-fenixmaissucesso.org/wordpress/

A página web oficial do projeto já se encontra disponível para consulta no endereço acima referido.
Esperamos que a página web seja uma ferramenta importante para todas as escolas que implementam o projeto, com informação pertinente acerca do mesmo, bem como um espaço de partilha de boas práticas das escolas da rede Fénix.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

CARTEIRA PROFISSIONAL EUROPEIA (EPC)



De momento, só poderá utilizar o procedimento de emissão da EPC se for:
  • enfermeiro responsável por cuidados gerais
  • farmacêutico
  • fisioterapeuta
  • guia montanhista
  • mediador imobiliário

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A VIAGEM DE PELUDIM



A VIAGEM DE PELUDIM é um projeto dirigido a crianças dos 3 aos 8 anos, que pretende, de forma lúdica, esclarecer os mais novos sobre o seu corpo, as transformações que nele ocorrem ao longo da vida, a conceção e o nascimento, abordando também as temáticas da igualdade de género, do respeito pela diferença e da prevenção da violência sexual.
Autoras: Sara Rodi e Vânia Beliz


O LANÇAMENTO do projeto, decorrerá na FNAC do CC Colombo a 16 de janeiro pelas 16h, com a apresentação do livro.

SABER mais: 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Equidad de Género y Prevención de la Violencia en Preescolar

http://www.iberopuebla.mx/micrositios/observatorioviolencia/bibliotecavirtual/Guiasde_autoayuda/2equidad_de_genero_PUEG_SEP.pdf

Manual básico para iniciar la prevención de la violencia a nivel preescolar por medio de la única manera posible: promover la equidad de género y la formación de niños respetuosos de lo femenino.

Um produto da Secretaria de Educacíon Pública - México, 2009