quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Pensamento 75: DA IMAGINAÇÃO


"A imaginação é mais importante que o conhecimento. Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro. Conhecimento vem mas a sabedoria tarda." Albert Einstein

Verdade
Sob o tema da resiliência, que é um processo que se traduz em retomar o desenvolvimento depois de uma agressão traumática, que pode ser  neurológica, afetiva, social e cultural, em entrevista à Sociedade Antroposófica do Brasil, face à pergunta, Que mecanismos colocam em marcha a criança resiliente para superar o traumatismo? Dr Boris Cyrulnik:, respondeu

"(…) Sabemos, por exemplo, que entre as crianças resilientes há um grande numero de escritores, cineasta, pintores... Por que é um refugio imaginário de onde eles podem suportar o horror do real. “O real me tortura, mas existe um lugar de beleza, e nada o poderá arrebatar”. E ali a criança se defende e prepara sua aprendizagem, por exemplo, como futuro escritor e pode iniciar muito cedo, como na idade de 8 anos. Este é um ponto forte que está no interior da criança. Mas, na maioria das vezes, é o apoio daqueles que o rodeiam, que lhe permite acessar o processo resiliente e retomar o desenvolvimento.
Mas existem famílias onde este processo não é possível. “ SÓ O AMOR SOCORRE POR DENTRO

Dr Boris Cyrulnik é neurologista, psiquiatra e psicanalista. Foi um dos fundadores do Grupo de Etologia Humana, ensina Etologia e dirige um grupo de investigação na Faculdade de Medicina de Marselha. Publicou, Memória de Macaco e Palvras de Homem e Sob o Signo do Afeto; Os patinhos feios, entre outras obras. É considerado na comunidade científica, um especialista na resiliência.

TENHA UM ÓTIMO 2016!


Consumer Classroom - educação do consumidor


No ano letivo 2015/2016, a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal é parceira para Portugal do "Consumer Classroom", um projeto europeu que gere uma plataforma na internet que oferece conteúdos em educação do consumidor.
O "Consumer Classroom" é especialmente dirigido a professores e tem como propósito gerir o sitio na internet, disponível em http://www.consumerclassroom.eu/pt, através de um consórcio que envolve 24 entidades parceiras.
Para além do acesso e intercâmbio de conhecimentos na área da educação do consumidor, os docentes encontram uma extensa biblioteca de recursos pedagógicos, desde artigos a vídeos provenientes de toda a União Europeia em várias línguas, incluindo o português. 
A plataforma disponibiliza, ainda, ferramentas interativas e colaborativas personalizáveis que os docentes podem explorar e partilhar com os seus alunos.

Sucesso acadêmico na educação superior: Contributos da Psicologia Escolar

Sucesso acadêmico na educação superior: Contributos da Psicologia Escolar
CYNTHIA BISINOTO, & CLAISY MARINHO-ARAÚJO
Revista Eletrônica de Psicologia Educação e Saúde
Ano 4, volume 1,2014, pp28-46
http://revistaepsi.com/

Resumo

À Educação Superior têm sido atribuídas expectativas crescentes quanto ao desenvolvimento social, econômico e cultural das nações, sendo-lhe destinada a responsabilidade por possibilitar uma formação profissional de qualidade pautada em forte compromisso ético e social. Nessa perspetiva, os serviços de apoio psicológico existentes nas Instituições de Educação Superior têm buscado contribuir para uma formação que atenda à necessidade de preparar profissionais competentes e, também, conscientes de seu papel transformador diante da realidade em que vivem. Levando em consideração a multiplicidade de fatores – individuais, institucionais, ideológicos, político-sociais, entre outros – implicados nos processos educativos, os psicólogos escolares implicados nesses serviços têm orientado a sua intervenção para a conscientização dos agentes educacionais acerca de seus papéis e responsabilidades na construção de uma cultura de sucesso. Neste trabalho são apresentados alguns modelos de intervenção psicológica que buscam apoiar a construção da referida cultura. A contribuição da Psicologia Escolar na Educação Superior vem se ampliando por meio de ações preventivas, institucionais e de larga abrangência.

Educação artistica cultura e cidadania



Educación artística, cultura y ciudadanía
Lucina Jiménez Imanol Aguirre Lucia G. Pimentel Coordinadores
Organização dos Estados Ibero- Americanos
http://www.oei.es/

A pesar de los avances, la educación artística se mantiene todavía en los márgenes de los sistemas educativos. Los analfabetismos estéticos se suman a los analfabetismos digitales, marcando una situación de exclusión para millones de ciudadanos. Los retos en la educación artística son enormes: conocer su situación en los países iberoamericanos, actualizar los currículos educativos, impulsar la investigación y desarrollar programas de formación docente. Este libro constituye una reflexión sobre el itinerario que podrían seguir las políticas públicas para la educación artística, orientándose hacia creación de una nueva ciudadanía que fortalezca el conocimiento y el aprecio de las culturas de la región.

Manual de apoyo para la prevención y detección del racismo, la xenofobia y otras formas de intolerancia en las aulas



Manual de apoyo para la prevención y detección del racismo, la xenofobia y otras formas de intolerancia en las aulas
Proyecto europeo FRIDA “Formación para la prevención y detección del racismo, la xenofobia y formas conexas de intolerancia en las aulas” cofinanciado por el Programa Progress sobre Empleo y Solidaridad de la Comisión Europea 

Um produto do:
El Observatorio Español del Racismo y la Xenofobia

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Plataforma PBLU (educação baseada em projetos)



educação baseada em projetos vem sendo usada como uma metodologia poderosa para melhor preparar estudantes do século 21, já que leva os alunos a trabalhar em conjunto, se organizar, pesquisar e executar harmonicamente. Porém, antes de levar a metodologia para a sala de aula, será que os professores sabem como e quais projetos trabalhar em suas disciplinas? Uma dessas novidades é o PBLU (Project Based Learning University), plataforma gratuita que ajuda a capacitar professores para o uso de projetos em suas disciplinas, como uma forma de agregar conteúdo e motivar os estudantes.
Conheça os oito pontos principais para um bom programa de aprendizagem baseada em projeto:
Ter conteúdo relevante. O objetivo da abordagem é trabalhar os conceitos-chave das disciplinas acadêmicas a partir de um projeto.
Desenvolver habilidades para o século 21. Ao longo do projeto, os alunos deverão buscar uma resposta a um problema. Para isso, eles deverão buscar referências em diferentes fontes de informação, precisarão de pensamento crítico, habilidade de resolução de problemas, colaboração e várias formas de comunicação – habilidades mais refinadas que a simples memorização.
Ter espírito de exploração. Isso faz parte do processo de aprender e criar algo novo com curiosidade e motivação.
Organizar-se em torno de questões abertas. Aqui o foco está em estimular o aprendizado mais aprofundado, debates, desafios e problemas.
Criar a necessidade de saberO fato de ter que apresentar um produto ao fim de um período serve também para criar a expectativa de aplicar o que se está aprendendo e fazer com que os alunos criem laços com seu trabalho.
Dar oportunidade de voz e escolha. Os alunos aprendem a trabalhar independentemente e assumir riscos quando eles são instados a fazer escolhas e mostrar sua voz. Isso faz com que aumente também o engajamento dos estudantes.
Incluir processos de revisão e reflexão. Os estudantes aprendem a dar e receber feedback para melhorar a qualidade do produto no qual estão trabalhando.
Apresentar para o público. Ao mostrar o produto de seu esforço para outras pessoas, pessoalmente ou on-line, aumenta-se a motivação dos alunos a fazerem trabalhos de melhor qualidade.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

FELIZ NATAL !


Votos de Feliz Natal a todos os que passam por aqui e que se interessam pela Educação.

imagem tirada da net

Os media e a crise dos refu­gia­dos - 29 pro­postas de activi­dades




Ofer­e­cer pis­tas e fer­ra­men­tas para um posi­ciona­mento crítico e esclare­cido sobre a crise dos refu­gia­dos é o objec­tivo de Os media e a crise dos refu­gia­dos. Agenda de Activi­dades, que o Sem­i­nário Per­ma­nente de Edu­cação para os Media, do Cen­tro de Estu­dos de Comu­ni­cação e Sociedade da Uni­ver­si­dade do Minho, apre­sen­tará nos próx­i­mos dias. Manuel Pinto, Sara Pereira e Maria José Brites, coor­de­nadores da pub­li­cação, expli­cam na intro­dução que a Agenda reúne 29 pro­postas de activi­dades, na sua maio­ria ded­i­cadas a cri­anças e jovens.

“Abrindo com um con­junto de pro­postas que pre­ten­dem reflec­tir e anal­isar o con­ceito, a situ­ação e as rotas dos refu­gia­dos, as activi­dades seguintes apre­sen­tam difer­entes ângu­los de abor­dagem desta prob­lemática, recor­rendo aos media ora como objecto de explo­ração e análise, ora como recurso de aprendizagem”, dizem os coor­de­nadores. As sug­estões de tra­balho esco­lar pre­ten­dem “inspi­rar todos aque­les que pre­tendam com­preen­der mel­hor, ou ensi­nar a com­preen­der mel­hor, as cir­cun­stân­cias, causas e car­ac­terís­ti­cas da movi­men­tação de cen­te­nas de mil­har de pes­soas ori­un­das da Síria, e em geral do Médio Ori­ente, assim como de África”.
Manuel Pinto, Sara Pereira e Maria José Brites expli­cam que, com a Os media e a crise dos refu­gia­dos, se pre­tende ainda edu­car para os media, pro­movendo a análise do modo como eles têm tratado o prob­lema: “os aspec­tos que mais salien­tam, as ima­gens que pub­li­cam, os sons que propagam, os prob­le­mas que (não) expli­cam, as histórias que (não) apre­sen­tam, bem como as zonas de silên­cio e de neb­u­losi­dade que nos podem impedir de ver e de ler mel­hor o mundo em que vivemos.
Fonte: Blogues Publico

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Resolução da Assembleia da República n.º 141/2015

Resolução da Assembleia da República n.º 141/2015 - Diário da República n.º 246/2015, Série I de 2015-12-17 - Assembleia da República
Recomenda a divulgação e o estudo da Constituição da República Portuguesa na escolaridade obrigatória.
ACEDER AQUI

Equipas multidisciplinares - 1º Ciclo


Webinar da DGE com Carla Cibele

As equipas multidisciplinares não constituem por si só um objetivo, elas são apenas um modo de organizar os recursos humanos e a gestão do trabalho docente em torno de uma melhor organização da sala de aula no 3.º e 4.º anos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Correspondem à constituição de uma equipa de 2/3 professores de turma com partilha regular da definição do trabalho a desenvolver e consequente avaliação, mantendo um professor como titular; redefinição dos tempos escolares na turma e dos instrumentos de regulação da aprendizagem; investimento em estratégias de diferenciação pedagógica; implementação de apoios em horário extra escolar para os alunos com mais necessidades, mediante contratualização com os encarregados de educação; investimento em recursos para a aprendizagem nas diversas áreas curriculares e partilha dos mesmos.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz


No âmbito do Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz para a Educação Pré-Escolar, o Ensino Básico e o Ensino Secundário (RESDP), aprovado em agosto de 2014, é agora publicado em formato e-book e em PDF interativo, Documento de apoio Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz – As forças Armadas e as Forças de Segurança e os Serviços de Segurança, que incorpora contributos da responsabilidade dos diferentes ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), das Forças de Segurança (Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública) e Serviços de Segurança (Polícia Judiciária, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Serviço de Informações de Segurança), solicitados a estas instituições pelo Instituto da Defesa Nacional (IDN). Para além dos contributos institucionais, inclui também textos de vários autores/investigadores que tratam desta matéria e explicitam conceitos, tais como o Conceito Estratégico de Defesa Nacional e o Conceito de Segurança, na perspetiva da segurança nacional, e nas suas várias dimensões (coletiva, comum, cooperativa, global, humana…).
Destinado a docentes, este documento incide sobre os objetivos de aprendizagem e descritores de desempenho inseridos no tema D - As Forças Armadas e as Forças de Segurança e Serviços de Segurança – O quadro Institucional, Organização e Missões, do Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz, e pretende constituir-se como um recurso facilitador para a operacionalização do RESDP.
Deste recurso consta uma introdução que o apresenta em termos da sua utilização e destinatários, bem como, através de um conjunto de exemplos, a articulação, do ponto de vista pedagógico, deste tema com os restantes temas que constituem o RESDP, e ainda uma bibliografia e referência à legislação enquadradora.
Organizado pelo IDN, em parceria com a Direção-Geral da Educação (DGE), o Documento de apoio Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz – As forças Armadas e as Forças de Segurança e os Serviços de Segurança, encontra-se disponível nas páginas da DGE e do IDN.
FONTE: DGE/IDN

sábado, 5 de dezembro de 2015

Jogo de ferramentas educacional sobre migração e asilo na Europa (2009)


Manual do professor “Não São Apenas Números”: jogo de ferramentas educacional sobre migração e asilo na Europa (2009)

Publicação da responsabilidade da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e Alto Comissariado das Nações Unidas para os Re fugiados (ACNUR): “Não São Apenas Números” é um jogo de ferramentas sobre migração e asilo na União Europeia concebido para ajudar os professores e outros educadores a envolver os jovens em discussões informadas sobre este assunto. É adequado para jovens com idades compreendidas entre 12 e 18 anos.

Em outras línguas:http://www.unhcr.org/pages/

o InfoCEDI, nº 60 do IAC sobre criaanças refugiadas:
http://www.iacrianca.pt/

ENVOLVIMENTO dos ALUNOS na ESCOLA: Elaboração de uma nova escala de avaliação





Envolvimento dos alunos na escola, Elaboração de uma nova escala de avaliação
Feliciano Veiga 2012
International Journal of Developmental and Educational Psychology 1 (1) 441 - 449
http://repositorio.ul.pt/handle

imagem:http://eb1dopinheiral.blogs.sapo.pt/

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Programa "Agir para novos caminhos"



Programa de competências pessoais e sociais
Um produto do Programa Escolhas

Portal Aula Aberta



O Aula Aberta é um portal para divulgar boas práticas educativas em escolas secundárias e colégios de referência do país. Escolas que apresentam consistentemente excelentes resultados nacionais nas disciplinas de Matemática e de Português são convidadas a “abrir as suas aulas”. São convidadas a mostrar como trabalham diariamente com as suas turmas e com os seus alunos. 
A nossa escola, integra o Portal, por Mérito: Alunos com progressão excecional; a Matemática e a Português entre os exames do 9º ano e do 12º ano (ver http://www.aula-aberta.pt/escolas ).


No portal Aula Aberta pode encontrar os testes, os trabalhos de casa, as fichas de trabalho e o material didático dados aos alunos de uma turma em cada uma das escolas participantes. Pode ver gravações vídeo de uma sequência de aulas completas. Pode ler entrevistas aprofundadas onde os professores e o diretor da escola refletem sobre o seu trabalho. 
Toda esta informação está disponível online em regime aberto. Qualquer professor, trabalhando em qualquer outra escola, poderá observar diretamente algumas das práticas educativas implementadas nas escolas participantes.
Esperamos que o Aula Aberta seja um ponto de partida útil para fomentar a partilha de informação e de experiências entre escolas, para estimular a comunicação entre professores e para enriquecer o debate sobre boas práticas no ensino.
O Aula Aberta é um projeto promovido pela Sociedade Portuguesa de Matemática e pela Fundação Calouste Gulbenkian.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Jogo ajuda jovens a colocar preservativo e a acabar com mitos no sexo



Projecto da Associação para o Planeamento da Família quer aproveitar a proximidade dos mais novos à Internet. 
No computador, no tablet ou no telemóvel. Independentemente da hora do dia ou do local, a ideia do novo Jogo online # ON_Sex é garantir que os jovens estão preparados para lidar com os vários temas à volta da sexualidade, desde o planeamento familiar, à saúde reprodutiva e a questões mais complexas como o género e a violência de género. O jogo, que foi apresentado esta quarta-feira e está na fase de revisão final, faz parte de um projecto com o mesmo nome liderado pela Associação para o Planeamento da Família (APF), dedicado aos Direitos Sexuais e Jovens Vulneráveis. Colocar um preservativo passo a passo, saber que o VIH não é transmitido por beijos e avaliar se aceitável forçar um parceiro a ter relações sexuais são algumas das actividades didácticas que testam o jogador.
O projecto da APF, feito em parceria com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL), o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e o Programa Escolhas, e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, começou em Março de 2014 e chegou à sua fase final. Agora, a ideia é colocar em prática alguns dos produtos que resultaram do trabalho como o jogo #ON__Sex e também um manual que sugere actividades para concretizar no terreno com jovens deste programa, mas também em qualquer outro contexto educativo.
O principal objectivo é aproveitar a proximidade dos mais novos à Internet e às redes sociais e utilizar estes meios como “ferramentas privilegiadas para a educação sexual, promoção dos direitos e prevenção do bullying digital”. A ideia tem como base dados como os do estudo EU Kids Online, que concluiu que as crianças portuguesas lideram o acesso à Internet e que as crianças e famílias mais desfavorecidas são as mais afectadas pelos riscos da presença online. Além disso, segundo o mesmo estudo, a violência sexual associada aobullying digital, de que é exemplo a discriminação de género e a homofobia, são frequentes na vida dos jovens.
Quando o jogo estiver finalizado, será disponibilizado online para todos os que quiserem, ainda que a principal divulgação esteja a ser feita junto das associações e dos monitores que trabalham para o Programa Escolhas, que desde 2001 se dedica a promover a inclusão social de crianças e jovens de contextos socioeconómicos vulneráveis. Mais de cem pessoas já receberam formação sobre o tema.
“A sexualidade, mais do que uma necessidade, é um direito”, sintetiza Sónia Lopes, psicóloga da APF e uma das coordenadoras do jogo. Segundo a responsável, a plataforma estará preparada para que os jovens possam voltar e continuar o que deixaram a meio — com umas barras a indicar a percentagem já concluída para tornar “o desafio palpável e conquistável”. Os resultados também vão poder ser partilhados por email e por Facebook, para incentivar os participantes e atrair mais interessados. “É o jovem que mostra aos monitores que conseguiu superar algumas etapas. Tem de ser ele a querer dar esse passo”, adianta a psicóloga. A ideia é ir analisando a participação e os resultados dos intervenientes para introduzir melhorias na plataforma e nos exercícios.
Além do jogo, o projecto conta também com o Manual de Sugestões de Actividades Digitais #ON__Sex, da autoria da também psicóloga da APF Sónia Araújo. O manual destina-se não directamente aos jovens, mas sim aos monitores que preparam actividades nesta área e, por isso, parte directamente para propostas de exercícios sem passar pela fase da explicação de conceitos, como acontece no jogo. A ideia é criar momentos de reflexão com base em casos práticos com os quais os participantes se deparam no dia-a-dia.
Por exemplo, uma das actividades começa ao som da música Love the Way You Lie, de Rihanna, que serve de mote ao tema da violência no namoro. Nas indicações, sugere-se que o grupo seja questionado sobre o significado da letra e sobre o papel da mulher e do homem nesta relação violenta. Pretende-se também que os jovens falem sobre o que consideram ser violência no namoro e sobre as dificuldades de sair de situações assim. São também disponibilizados links para entrevistas que a cantora deu sobre a situação que viveu, para incentivar os participantes a colocarem-se na perspectiva da vítima.
“Em vez de encararmos a Internet como um potencial risco — que é —, no fundo, este manual pretende ir buscar esse recurso para em vez de o encarar como foco do problema o encarar como um foco de resolução”, sublinha Sónia Araújo. O manual tem um total de 51 actividades organizadas por sete temas que vão dos comportamentos sexuais à gravidez e parentalidade, passando por questões como a orientação sexual. Os títulos são sugestivos e pretendem atrair a atenção dos envolvidos. “A Maria e o António”, “I have sex”, “Direito a não querer ser mãe” e “Coming out” são alguns dos exemplos. 

Fonte: Romana Borja- Santos 02/12/2015 Jornal Publico

Como passar de uma ideia a um projeto - Tutorial de Apoio



terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Skills Panorama


Skills Panorama transforma dados do mercado de trabalho e informação em inteligência útil, precisa e oportuna que ajuda os decisores políticos decidir sobre qualificações e novos empregos na Europa.
O novo site irá fornecer um ponto central de acesso mais abrangente e fácil de usar para obter informações e inteligência da habilidade precisa em profissões e sectores em toda a Europa.
Registre-se para o evento on-line e saber mais sobre as novas competências Panorama  AQUI
Shills Panorama é trazido pela Comissão Europeia e é alimentado pelo Cedefop.