domingo, 26 de junho de 2011

Daniel Sampaio - Agressividade filmada

Parte do artigo do psiquiatra e terapeuta familiar, Daniel Sampaio publicado no suplemento Publica, com o tema Agressividade filmada:

As televisões e a Internet repetiram, cem cessar, as imagens da agressão de duas jovens a uma terceira, obtidas a partir da filmagem de um colega.
….
Claro que há jovens violentos. Alguns (poucos) sofrem de doença mental e necessitam tratamento. Muitos exteriorizam o seu mal-estar e mostram a sua dureza emocional, aprendida em ambientes de violência e crime, na família e no bairro. Outros exibem o seu poder, divertem-se com isso e adiam o aborrecimento das suas vidas: quando fazem circular imagens violentas, sabem que mais depressa encontrarão quem as divulgue do que alguém que lute contra os agressores em causa. A violência exibida - qual caçador que se deixa fotografar a espezinhar o animal que acaba de abater - torna-se mais atractiva e confere estatuto. Na ânsia de serem famosos e de se livrarem da raiva, nem que seja por um só dia, alguns adolescentes cometem crimes.
Que fazer? Tudo deve começar bem cedo, em casa e no jardim-de-infância. É crucial educar com afecto e disciplina, com compaixão e perdão, com manejo do conflito e procura, pelo próprio, de soluções alternativas à violência. A escola deve promover a mediação dos conflitos e a participação dos estudantes na resolução dos problemas. A comunicação social tem de estar mais atenta à divulgação de práticas de sucesso no controlo da indisciplina e da violência. É difícil, mas é o caminho.



Autismo e Asperger no DSM - V

O novo DSM - V pretende fundir o Autismo com o sindroma de Asperger, numa única categoria. O DSM - V será publicado em Maio de 2013.
Aqui estão duas diferenças entre estas duas peturbações:

1 - Natureza da deficiência social: Autismo seria caracterizada por auto-isolamento e falta de interesse, enquanto Asperger seria caracterizado pelo interesse nas relações sociais (motivação social), mas de uma forma socialmente insensível ou atípicos.

2. Natureza da linguagem. O autismo seria caracterizado por uma linguagem atrasada, estereotipada, enquanto o Asperger seria caracterizado por uma linguagem adequada ou precoce, mas com dificuldade no uso da linguagem (pragmática).

Aceder ao texto que discute esta proposta de fusão, publicado num blogue especialista em transtornos do humor, aqui.

Poderá ter interesse em visitar:

CONSULTAR O QUADRO Comparison of the Diagnostic Criteria for Autism Spectrum Disorder Across DSM-5, 1 DSM-IV-TR,  and the Individuals with Disabilities Act (IDEA)3 Definition of Autism: 

domingo, 19 de junho de 2011

Guia de Profissões


O Guia de Profissões é um guia interactivo destinado a alunos que terminaram o 9º ano, e que vão escolher um curso.
Conhece as tarefas, os locais de trabalho e a formação necessária de dezenas de profissões, em:
http://www.mp.anqep.gov.pt/guiadeprofissoes/guiaprofissoes.swf

Ou em GUIA DAS PROFISSÕES

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Raivas adolescentes

Uma passagem do artigo de Daniel Sampaio psiquiatra e terapeuta familiar, editado no suplemento Pública de 29 de Maio 2011, com o título Raivas adolescentes:
...
A raiva é sempre destruidora se for deixada crescer sem a entendermos. Se a enterrarmos, poderá contribuir para uma depressão. Se a "tratarmos" com álcool ou drogas, procurando que essas substâncias a acalmem, passaremos a ter mais um problema. Se a exteriorizarmos sempre, poderemos transformar-nos em alguém conflituoso e insuportável.
É fundamental conhecer a raiva destes adolescentes agressivos. Muitas vezes viveram com pessoas sem controlo emocional, que veicularam sempre a ideia de que a violência tudo pode resolver. Noutros casos, viveram em famílias "perfeitas", onde ninguém podia gritar e qualquer manifestação agressiva era associada à loucura: na adolescência, na luta pela autonomia, a raiva finalmente libertada encontra nos mais próximos o alvo preferido. Por vezes, são vinganças face a pais maltratantes na infância (abusadores, por exemplo), que explodem quando o medo físico dos familiares é agora ultrapassado por um corpo juvenil cheio de energia.
Compreender não significa mudar. Feita a história da relação, é crucial intervir. Conhecer a raiva. Compreender que não se fica agressivo para sempre. Perceber que não se pode ficar parado, num ritual de progressiva auto-humilhação. Concluir que intimidar os outros nos pode deixar mais sós.
...
(o sublinhado é meu)

domingo, 12 de junho de 2011

Levar a imaginação a sério


Janet Echelman

A Arquitectura daqui a 100 anos

Centro das ArtesCasa das Mudas do Arquitecto Paulo David

Como será a Arquitectura daqui a 100 anos?

No que às cidades diz respeito, a cada um a sua. "Nós entendemos as cidades como uma forma definida, mas penso que elas funcionarão em rede e o cidadão do futuro poderá personalizar a sua cidade. Poderá ter o bairro onde vive em Lisboa, o bairro onde trabalha em Paris e aquele onde se encontra com os amigos em Barcelona e isso será possível cruzando transportes low cost ou mecanismos de telepresença", projecta Gonçalo Furtado, professor do programa de mestrado e doutoramento da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. É, no fundo, uma evolução para "uma complexa geografia em rede, composta por centros e núcleos, assim como tecidos urbanos difusos, em que não se distingue a fronteira entre o local e o global, o natural e o artificial, e o físico e o virtual".

Nas cidades difusas do futuro, "continuarão a brotar construções, espaços físicos destinados a abrigar os nossos corpos". Mas a arquitectura dos edifícios deixará de estar refém das utopias que marcaram o passado: a vertical, "possibilitada pelo aço e pelo elevador", e a "utopia horizontal dos subúrbios, possibilitada pelo carro".
Quanto às casas, serão espaços "optimizados, efémeros, multifuncionais quando não flexíveis". Feitos "para obedecer aos nossos desejos de fluidez, transitoriedade e hibridez", prossegue Gonçalo Furtado, para enunciar: "O espaço vai ser mutante para se adaptar aos desejos do nosso corpo."
Na prática, em vez de betão, uma parede poderá ser de vapor ou um holograma. "Através de mecanismos de robótica, que deformam o espaço, ou de mecanismos de realidade aumentada ou ampliada, que funcionam como uma espécie de holografia, os espaços terão uma dimensão humana e de interactividade: uma parede pode ser feita por uma imagem, o tecto ou subir pode baixar para satisfazer os nossos desejos de conforto, os próprios cheiros poderão ser utilizados para modelar a nossa experiência", ilustra este arquitecto.
O mais certo é que edifícios assim se ponham a questionar as fronteiras do interior-exterior. "Edifícios panfletando o seu star-system e por vezes repletos de gadgets e dispositivos electrónicos que permitem expandir a sua performance para além dos limites físicos das suas paredes." Porém, "reduzidos à imagética do espectáculo, de construção expedita e sobretudo anónimos de humanidade", escreve o arquitecto, que imagina um futuro marcado por espaços em permanente reconfiguração "de acordo com os desejos e os biofeedbacks do nosso corpo".
Natália Faria Suplemento Publica 4/06/11

sábado, 11 de junho de 2011

Bem-vindo ao CREATIVE age



Resumo do seminário sobre "Criatividade", realizado no contexto do ciclo de seminários levado a cabo pelo 1º ciclo (Licenciatura) em Marketing e Publicidade do ISCET (Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa).

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Competências para a vida

Filme A vida é bela

A OMS desenvolveu um programa curricular quanto a competências para uma vida bem sucedida: Life Skills (who 1993, 1996, 1997).
As competências organizam-se em três categorias, que se complementam e reforçam: Competências pessoais e interpessoais; Competências cognitivas; Competências emocionais.

Poderá ter acesso a este e outros programas em: life skills para a educação e em life skills

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O autismo e os genes

O autismo não é uma doença única - são muitas doenças. E pode surgir devido a uma panóplia de mutações raras, que não são herdadas do pai ou da mãe, surgem espontaneamente, num mínimo de 250 a 300 pontos do genoma, e afectam o desenvolvimento do sistema nervoso da criança, adiantam três artigos científicos publicados hoje na revista Neuron. Estes tentam avançar também com uma explicação para a desigualdade da doença relativamente aos sexos, ao afectar quatro vezes mais rapazes do que raparigas.
Fonte: Clara Barata Jornal Publico de 9/06/11
Os artigos referenciados:
http://download.cell.com/neuron/pdf/PIIS0896627311003965.pdf?intermediate=true

http://download.cell.com/neuron/pdf/PIIS0896627311004399.pdf?intermediate=true

http://download.cell.com/neuron/pdf/PIIS0896627310008305.pdf?intermediate=true

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Jogo de empreendedorismo


Teste os seus conhecimentos de empreendedorismo e habilite-se ao prémio final- pack criação de empresa.
Este jogo representa uma forma inovadora e dinâmica de aquisição e consolidação de conhecimentos sobre a temática do empreendedorismo e pode ser jogado por qualquer pessoa com perfil empreendedor.
Aceda ao Jogo aqui.

No site Plataforma do Empreendedor, o JOGO: http://www.empreender.aip.pt/