sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Biblioteca virtual

Vieira da Silva, Biblioteca, 1949

O CRC Virtual é a plataforma destinada à formação, com milhares de referências bibliográficas de monografias, publicações periódicas e centenas de documentos em texto integral, em acesso livre.

Pesquise aqui o  CRV virtual
Pode pesquisar também, os títulos disponíveis no Centro de Recursos em Conhecimento (CRC), Direcção Regional de Qualificação Profissional, em http://opac.iefp.pt/

Em seguida, escolha, à direita, Base FORMEI
e depois, ao alto, o separador FORMEI
Pode efectuar pesquisas por: assuntos, título, autor, etc.

Por exemplo:
Pesquisar em: escolha “Palavra(s) em assuntos
No campo ao lado digite gestão (ou outro tema que lhe interesse) e clique.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Compreender um amigo


A maneira como demonstramos compreender a outra pessoa, aproxima-nos ou afasta-nos dela. Tudo depende do modo como comunicamos, nas suas diversas expressões.
Por vezes, não sabemos provar através da nossa comunicação, como a compreendemos. Também pode acontecer que não o façamos, por medo de uma relação mais íntima, ou porque simplesmente não estamos interessados em prestar algum apoio emocional, por diversas razões, o que pode comprometer a relação.


De acordo com Burleson (1984), a habilidade de comunicação empática (capacidade de se colocar no lugar do outro, e demonstrá-lo), pode ser avaliada em vários graus.

SITUAÇÃO
O que dirias a um amigo para o fazer-se sentir melhor, pelo facto de não ter sido convidado para uma festa de uma colega da escola?

Resposta 1: não dizer absolutamente nada. Nesta resposta (estamos na mesma a comunicar), demonstramos ignorar o que aconteceu ao amigo. É o menor grau de empatia.

Resposta 2 : “Não tens nada que sentir isso, e se sentires isso já não sou teu amigo” ou “Não sei porque te sentes assim, é só uma festa.” Nestas respostas, estamos a negar os sentimentos do amigo, como se ele não tivesse direito aos seus próprios sentimentos.

Resposta 3:Mas vai haver mais festas.” Nesta resposta, ignora-se o sentimento do outro, mas há um reconhecimento implícito que sabemos que o outro gostaria de ter ido à festa.

Resposta 4: “Eu convido-te quando for uma festa minha.” Nesta resposta muda - se de assunto. Focaliza-se o evento em si, e não se demonstra reconhecer os sentimentos do amigo, pelo facto de não ter ido à festa.

Resposta 5: “Fico triste que não tenhas sido convidado”. Nesta resposta, revela-se a capacidade de compreender o outro, mas sem tentar perceber as emoções ou ajudar a resolvê-las.

Resposta 6: “Sei que te sentes mal, não é simpático ficar de lado. Dá para perceber que te sentiste rejeitado.” A este nível, o amigo já reconhece os sentimentos do outro. Demonstra, deste modo, imaginar o que o outro está a sentir. Estabelece-se assim, um laço mais forte e mais rico entre os dois amigos.

Imagem retirada de ciadeginastica.wordpress.com

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Portefolio - EFA

CURSOS EFA - Educação e Formação de Adultos 
O portefolio é uma recolha de documentação completa e rica, cuja forma e conteúdo varia de acordo com o objectivo a que se destina.

Em geral, a construção de um portfólio envolve:

• Descrever experiências pertinentes (de Trabalho e vida);

• Identificar como situações profissionais relacionadas com uma vasta gama de competências requeridas (Competências Gerais, Técnicas ...);

• Fazer prova da experiência citada (Por Exemplo, como cartas de Recomendação POR Parte dos empregadores);

• Inventariar resultados da aprendizagem formal, e não formal, com respeito às exigências em matérias de competências, em conjunto com uma descrição do contexto e fazer - Conteúdo da Experiência Profissional;

- Realizar uma reflexão crítica sobre a aprendizagem adquirida (e sobre o que falta adquirir). Esta reflexão é considerada um bom sinal de desenvolvimento pessoal, que é uma exigência muito importante na elaboração de portefolios.

Para Saber Mais: Revista Noesis.  Destacável nº 74 de Julho de 2008 "Portefólio - Uma Ferramenta de Apoio à Reflexão continuada."

O Texo foi Extraído de: «validação et des Reconnaissance acervo não formels et des informels Enseignants et formateurs de la FEP dans les États membres de l'UE» Centre pour le développement européen de la formation professionnelle -Office des publicações officielles des Communautés Européennes, 2008.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Daniela Silva 10º1

RÓTULOS


    Acredito, aliás tenho a certeza, que todos nós temos o péssimo hábito de olhar para alguém que passa por nós e classificá-lo de algum modo, mesmo que não o manifestemos. Instintivamente inserimos esse determinado alguém numa determinada categoria atendendo a uma determinada ideia pré – concebida que criamos, meramente baseada numa determinada forma de vestir e num determinado comportamento.
    Não é que o façamos de propósito, é natural. Por mais que neguemos, a primeira impressão vale muito, e isto é a prova disto.
    Achamos retardados os que têm raciocínio mais lento que o nosso, inúteis ou deficientes físicos, inconvenientes quem diz as verdades quando não dá jeito. Dividimos assim, a sociedade em que vivemos em grupos: marrões, negros, ciganos, aldrabões, criminosos, bêbados, drogados, inúteis, ricos, pobres, homossexuais, mendigos, supérfluos, entre muitos outros, que seriam impossíveis de enumerar.
    Preconceitos e estereótipos estão associados aos rótulos que atribuímos. Mas, quando o fazemos, esquecemo-nos que o “rotulado” é uma pessoa, tal como nós, com sentimentos e emoções, e que o podemos ferir com este hábito fútil de marcar as pessoas como um mero artigo de supermercado.
    É verdade que o exterior diz muito acerca do que somos, mas há coisas que só podemos ser de verdade com o tempo. As palavras não dizem o que somos.
    Mas serão então os rótulos assim tão maus? Sim, não, talvez. O rótulo, apesar das controvérsias, é uma forma de defesa. Caberá então a cada um de nós pesar ambos os lados e decidir em plena consciência o melhor a fazer.

Daniela Silva
Ano/Turma: 10º 1
Amo Lectivo 2009/10
Disciplina: Português
Professor: Luís Camacho

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Optimismo e Pessimismo

São qualidades da personalidade. O optimismo é considerado uma virtude, com benefícios para a saúde psicológica e física, como provam as várias investigações em populações saudáveis e doentes (cardíacos, HIV, oncológicos….). Estudos indicam que o optimismo cria felicidade.

Uma pessoa pessimista difere de uma pessoa optimista? As pessoas optimistas e as pessoas pessimistas, diferem no modo como lidam com os problemas, desafios e com a adversidade. As principais diferenças são:

Diferem na confiança: O optimismo requer que acreditemos em nós próprios, nas nossas capacidades e que, com a nossa atitude e pensamento positivo, podemos influenciar os acontecimentos da nossa vida. O optimismo é dependente da coragem. Perante um desafio, o optimista é confiante e persistente, enquanto o pessimista, tem expectativas de um futuro que pensa que não irá controlar - cria dúvidas e hesitações, antecipando o fracasso e o sofrimento.

Diferem nas expectativas: Às vezes as pessoas pessimistas, têm expectativas exageradas para si próprios e sobre os outros. Os pessimistas também costumam procurar a perfeição, nem se dando conta disso. O desejável, será criar objectivos realistas e identificar as situações que têm de ser aceites e as que podem ser alteradas. As expectativas sobre o futuro, estão relacionadas também, com o modo como interpretamos as causas dos eventos passados, que são em parte, histórias da nossa criação. O modo como familiares, professores… nos ajudaram a lidar com as situações, também contribui para o nosso pessimismo ou optimismo.

Diferem no estilo explanatório: O estilo explanatório dos optimistas é que os problemas “podem ser resolvidos, não hão-de durar para sempre, não destroem a vida toda, nem todas as suas áreas. Não são culpa pessoal. Com os pessimistas passa-se ao contrário”. Frasquilho citando Seligman.

Diferem também na comunicação (mesmo consigo próprios): Os pessimistas utilizam com frequência, pensamentos negativos, extremos - “nunca faço uma coisa de jeito…”; “nada corre bem para mim…”.

No 1º exemplo, está em evidência, uma generalização abusiva, porque não corresponde à verdade - todos nós fazemos algumas coisas bem. No 2º exemplo está também, de modo abusivo, o estabelecimento de uma regra, a partir de um acontecimento que, apesar de não ter corrido bem, podemos encontrar aspectos menos negativos.

Estas diferenças são importantes no modo como lidamos com o stress.

REALIZE O SEGUINTE EXERCÍCIO:
Pensamentos disfuncionais (à esquerda)/ Pensamentos saudáveis(à direita)

Todos me odeiam.  Alguns não gostam mas outros gostam.

A matéria é tanta que não posso viver a vida.  Posso organizar-me e continuar a ter momentos de diversão.

É uma actividade difícil e eu vou estragar tudo.  Posso fazer um plano de treino para me ajudar.

Se disser não, nunca mais me ligam.  Não posso satisfazer toda a gente

Fiz um erro inaceitável.  Todos eram. Há que aprender a corrigir.

Fiz figura de parvo a falar.Consegui falar, isso é importante

Sou um falhanço, não vou a lado nenhum.  Sou confiável e empenho-me naquilo que faço.

Sempre foi assim, não posso mudar.  É só um mau hábito que posso ultrapassar.

Não consigo relaxar.  Se respirar fundo, relaxo um pouco.

É o pior dia de sempre.  É um dia mau.

Vou rebentar.  Vou mudar.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Níveis de criatividade

Usualmente considera-se que uma pessoa criativa é aquela que tem ideias originais. Mas, embora esta capacidade seja uma parte da inteligência criativa, para Robert Sternberg, psicólogo, formador na Universidade de Yale, ela não constitui, a totalidade das competências que um criativo deverá revelar.

Para este autor, a criatividade, é o resultado de três aspectos da inteligênciao criativo, o analítico e o prático.

Uma pessoa criativa, segundo Sternberg, deverá exibir:
- Inteligência criativa que é a “aptidão para ir mais longe do que é evidente a fim de gerar ideias originais e interessantes”.
- Inteligência analítica que é a “aptidão para analisar e avaliar ideias, para resolver problemas e tomar decisões”, e também avaliar as suas próprias ideias.
- Inteligência prática que é a “ aptidão para converter a teoria em prática e as ideias abstractas em realizações práticas”.

Sternberg apresenta esta tipologia, de níveis de criatividade:
Nível 1 – Em tarefas deste nível, espera-se que sejamos capazes de identificar os detalhes presentes no material, e de compreender os conceitos ou ideias, assim como, ligeiras modificações no seu uso habitual.
Nível 2 – Em tarefas deste nível, espera-se que sejamos capazes de fornecer uma nova variação no conceito, ideia ou uso do material/situação, apresentado.
Nível 3 – Tarefas deste nível, requerem que sejamos capazes de detectar que certos aspectos no material/ situação, se alteraram. Espera-se que construamos uma modificação/variação, significativa, a partir dessas alterações.
Nível 4 – A este nível, as tarefas são apresentadas com um montante significativo de ambiguidade, desafiando-nos a criar, com base em informações e ideias, que não foram facultadas.
Nível 5 – Tarefas a este nível, desafiam-nos a criar situações, originais, para além das estabelecidas.

Competências dos novos profissionais:

Criatividade, saber fazer, domínio da língua, gestão de tempo…..” António Câmara, Professor Catedrático da FCT – UNL e Presidente da YDREAMS,  Revista “Exame”, Março de 2009

Para saber mais, sobre este assunto, o livro:
"Inteligência de Sucesso” Robert Sternberg,Editora: Ésquilo